Alessandro Vieira reforça compromisso com a estruturação da comunicação pública em Sergipe

Nesta quinta-feira (22), o candidato ao Governo de Sergipe Alessandro Vieira (PSDB) participou do “Diálogo com os jornalistas”, evento promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (Sindijor) para ouvir os candidatos majoritários e suas perspectivas para o setor. Na oportunidade, Alessandro destacou a sua visão sobre a importância do jornalismo para a democracia, bem como reforçou seu compromisso público com a estruturação da comunicação pública no Governo de Sergipe.

“A democracia pressupõe o bom jornalismo. O jornalismo profissional. Ao longo do meu trabalho como delegado, e agora como senador e candidato ao governo, eu sempre tive um relacionamento muito bom e respeitoso com a imprensa profissional, porque esse é o caminho mais correto e mais transparente para se levar a informação para o cidadão. Nesse mesmo sentido precisamos viabilizar as informações nas secretarias, para garantir uma gestão transparente do dinheiro público. Sergipe é hoje, infelizmente, um dos estados menos transparentes do Brasil”, lamenta Alessandro.

Em sua visão, para mudar essa situação é necessário retomar o trabalho das assessorias de comunicação nos órgãos ligados ao executivo estadual. “Temos esse projeto de retomada das assessorias, num modelo moderno, contemporâneo e de baixo custo, que permita que cada unidade possa comunicar e interagir com o cidadão. O mau político demoniza a imprensa, mas precisamos mostrar para o cidadão que é o contrário. O papel da imprensa é justamente questionar e buscar a informação que está escondida”, acredita o senador.

O candidato ao governo pelo PSDB destacou o papel do jornalista na construção de uma política mais transparente. “Os profissionais de jornalismo estão aí para comunicar, para questionar. Como delegado, em regra, somos confrontados com perguntas difíceis pelos jornalistas, assuntos tristes, assassinatos, prisões, e você tem que compreender que esse é o papel deles. Como também o político tem que compreender que é o papel do jornalista puxar qualquer assunto que seja de interesse público na sua atuação parlamentar. Mas os poderosos de Sergipe se acostumaram ao “cinturão de puxa sacos””.

Um dos compromissos assumidos com a categoria e o povo sergipano foi a reestruturação da Fundação Aperipê como estrutura oficial de comunicação e um meio de levar educação, cultura e informação para o povo. “A Aperipê está sucateada e o que queremos fazer é uma renovação completa do quadro de profissionais, através de concurso público, e modernização das instalações e equipamentos, para que ela possa de fato voltar a ser usada como meio principal de informação dos dados do Governo do Estado e da cultura sergipana. Não posso abrir mão dessa ferramenta tão qualificada e ir para o mercado contratar espaços muito mais caros de TV”, comenta.

E completou: “A essência da Aperipê, de educação, cultura e jornalismo cidadão se perdeu no tempo e a gente tem que resgatar. Eu sou muito prático nas minhas ações. Aquilo que funciona a gente tem que valorizar, reestruturar e colocar para cima, mas o que está errado e que não funciona, vamos limpar. E o que não funciona em Sergipe é esse padrão de personalismo, de compadrio, de indicação, tudo sempre nos mesmos esquemas. É preciso quebrar isso”.

Alessandro considera que Sergipe conta hoje com profissionais altamente capacitados e que em nada perdem para grandes nomes do jornalismo nacional, porém lamentou a desvalorização da classe, que sofre com o pagamento de salários abaixo do piso nacional. “Fico muito feliz em ir numa rádio do interior, por exemplo, ver que a qualidade do jornalismo feito por eles não deixa nada a desejar para grandes nomes nacionais, o que falta é valorização e reconhecimento dessa categoria. Precisamos de uma comunicação efetiva, eficiente e transparente, e eu não consigo fazer isso sem profissionais. Retirar os jornalistas desses espaços é altamente prejudicial para a comunicação, pois hoje todo mundo quer fingir que é jornalista ou repórter, e qualquer cidadão poder fazer uma brincadeira com o seu celular, mas o jornalista estudou e se preparou para aquilo, ele assume uma responsabilidade com relação ao que faz. É o nome dele, a sua carreira que ele está colocando em check a cada notícia que publica, então não vejo outro caminho que não seja o da valorização profissional”.

Por Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação

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