O senador Alessandro Vieira (PSDB), que disputou a eleição para governador de Sergipe no primeiro turno, declarou na noite desta quarta-feira (26) voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disputa a Presidência da República com o presidente Jair Bolsonaro (PL).
O senador reconhece que errou em 2018 quando decidiu votar em Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial, acreditando no fortalecimento das instituições e no combate à corrupção.
“Em 2018, diante de candidatos que não me representavam, fiz minha escolha baseado na crença no fortalecimento do combate à corrupção. Errei, como mostram os 4 anos de desmonte e aparelhamento das instituições, bem como o sequestro do Orçamento Público por interesses privados”, admite Alessandro, que reconhece no ex-presidente Lula o compromisso com a educação, a preservação do meio ambiente e o respeito à democracia.
“Novamente vejo no 2º turno candidatos que não me representam. Como rejeito a omissão, é preciso escolher. Os meus critérios serão respeito democrático, resgate da educação pública e preservação do meio ambiente, pois não vejo combate à corrupção inserido em nenhum dos projetos”, salienta.
“Sigo JK, sobre não ter compromisso com o erro. Os citados critérios impõem o voto em Lula, diante do desastre do governo atual em áreas fundamentais. Depois, vamos trabalhar na construção de alternativas políticas que nos permitam no futuro votar por esperança e não por rejeição”, justifica o voto no petista
Teoria da conspiração
Ainda nesta quarta-feira, o senador Alessandro Vieira classificou de teorias conspiratórias as denúncias de irregularidades feitas pela campanha de Jair Bolsonaro (PL) sobre a ausência de divulgação de inserções de sua candidatura em oito rádios de estados das Regiões Nordeste, Norte e Sudeste.
De acordo com Alessandro Vieira, trata-se de uma teoria conspiratória e uma ação orquestrada para tumultuar o processo eleitoral, objetivando tirar de foco o escandaloso caso Roberto Jefferson.
“Estamos presenciando mais uma ação absurda para tumultuar as eleições. Teorias conspiratórias, fakenews e tentativa de manipulação das instituições. É uma avalanche de mentiras tentando tirar de foco o caso Roberto Jefferson e as pesquisas negativas. A democracia pede socorro”, lamenta o senador.
Por Redação
Foto: Rosalvo Nogueira
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