Alessandro defende Reforma da Previdência e diz que não se arrepende por ter votado em Bolsonaro

Criticado por seguimentos da classe política e dos trabalhadores por ter votado a favor da Reforma da Previdência, tida como prejudicial para os que mais necessitam da aposentadoria e da assistência social, o senador Alessandro Vieira (Cidadania) rebateu as críticas e garantiu que os pobres não serão prejudicados com a nova Previdência.

De acordo com o senador sergipano, o impacto individual dos mais pobres será de R$ 9 mil em uma década, já para os servidores públicos esse choque financeiro será de pouco mais de R$ 75 mil.

“Não. A reforma é muito mais dura para rendas mais altas. O que gera essa desinformação é a análise equivocada dos números. No regime geral cerca de 71 milhões de pessoas serão atingidas, com impacto total de cerca de 640 bilhões em 10 anos. No regime próprio, dos servidores públicos, serão atingidos 1,4 milhão de pessoas, com impacto previsto de 198 bilhões em 10 anos. A comparação desinformada é dos números totais, quando deveria comparar per capita. No regime geral, dos mais pobres, o impacto individual é de 9 mil em 10 anos. Para os servidores públicos, com salários mais altos, o impacto individual é de 75.600”, explica Alessandro, garantindo que sua decisão em favor da reforma previdenciária não tem nenhuma relação de aliança com o governo Bolsonaro.

Ele também confirma que votará contra a indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro, para embaixador do Brasil nos Estados Unidos. “Voto contra. É um caso escancarado de nepotismo”, salienta.

Mesmo reconhecendo a fragilidade do governo, o senador Alessandro Vieira admite não está arrependido por ter apoiado Bolsonaro e jura que seu voto foi consciente. Ele, no entanto, dá nota seis ao desempenho do governo bolsonarista.

“O governo ainda não apresentou um projeto de Brasil. A nota média seria 6. Não me arrependo do voto, ele foi consciente. O outro projeto era pior”, justifica Alessandro, que se esquiva ao ser questionado sobre uma nota na coluna da jornalista Rita Oliveira, a qual diz que alguns prefeitos do interior saíram de uma reunião revoltados com o senador pela falta de atenção. “Não sei a que se refere a nota, a própria jornalista é que pode esclarecer”, conclui.







Foto: Rosalvo Nogueira

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