Agricultores familiares participam de projeto em feira de Rosário do Catete

Desde o mês de março que a Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural (Semader) realiza, na feira livre do município,  o piloto do Projeto da Feira da Agricultura Familiar e Orgânica, com agricultores familiares inscritos no Banco de Alimentos de Rosário do Catete, o primeiro de Sergipe.

O projeto consiste em incentivar o agricultor familiar a comercializar os produtos colhidos na roça dele, diretamente ao consumidor. A prática, além de reduzir os preços dos alimentos, é uma fonte de renda alternativa aos agricultores para quando não estiverem vendendo ao Poder Público.

O piloto está acontecendo, inicialmente, com quatro produtores familiares que se revezam de dois em dois nas vendas, em duas bancas na feira do município todas as segundas, de acordo com a produção da roça de cada um.

Para a secretária do Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, Luciana Melo, idealizadora do projeto, apesar da falta de experiência dos agricultores em vendas diretas, os resultados têm sido positivos.

“Esse piloto vai fazer com que a nossa Feira da Agricultura Familiar, que vamos implantar em alguns meses, voltada para a produção orgânica, tenha uma semente boa. Dessa forma estamos capacitando, familiarizando esse agricultor, mostrando para ele a importância da participação direta, trazendo empoderamento e visibilidade social, melhorando a autoestima deles”, comenta a secretária.

A senhora Maria de Lurdes, conhecida como Dona Lurdinha, 60 anos, do Sítio Samuel, em frente a BR-101, que criou os filhos tirando o sustento da agricultura, agradece primeiro a Deus e depois ao prefeito Vino Barreto pela iniciativa.

“Trabalho há muitos anos com verdura, mas nunca tive o sucesso que hoje tenho. Com a ajuda do Banco de Alimentos de Rosário estou desenvolvendo melhor que antes, quando eu trabalhava sozinha, sem ajuda de ninguém. Com esse reforço, comecei a correr atrás e a desenvolver minha plantação”, revela Dona Lurdinha.

As palavras de Dona de Lurdinha são confirmadas por outra mulher que também vive da agricultura familiar, Vilma Santos, 59 anos, da Fazenda Comunitária.

“Gostei bastante da ideia de vim vender meus produtos na feira, foi muito bom para mim. É um dinheiro a mais que a gente tem por semana. Com esse projeto o prefeito Vino ajudou a gente bastante!”, reconhece.

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