A política desumana dos preços dos combustíveis

Os nossos governantes parecem não ter noção da realidade e não estão nem aí para o sofrimento do povo. Essa turma só pensa em ferrar o trabalhador e os micro e pequenos empresários.

A Petrobras resolveu mais uma vez aumentar os preços dos combustíveis: a gasolina teve aumento de 8,2%, e o diesel, 6,2%. Em Sergipe, por exemplo, o preço do litro da gasolina, em alguns postos de combustíveis, já ultrapassa os R$ 5,00.

Estamos numa pandemia que tem gerado além de mortes, destruição de setores econômicos, com fechamento de empresas, trabalhadores demitidos e os que se mantém no emprego sem direito a reposição inflacionária, muito menos reajuste salarial, mas mesmo assim a empresa governista dá um aumento absurdo nos combustíveis, que só interessa aos seus investidores que ganham rios, ou melhor, oceanos de dinheiro às custas do sofrimento do povo. Esses governantes não estão nem aí para a realidade social.

A desculpa que eles dão para esses aumentos abusivos é o preço do dólar, é a internacionalização do petróleo, e até mesmo a corrupção que “quebrou” a Petrobras. Desculpas esfarrapadas que só enganam tolos e inocentes. A Petrobras nunca esteve quebrada, pois somente em 2019 faturou mais de R$ 40 bilhões, alta de 55,7% ante 2018.

Portanto, nada justifica esses constantes aumentos. Até por que quando aumenta o preço dos combustíveis toda uma cadeia produtiva acaba sentindo e tendo que repassar para o consumidor a diferença. Ou seja, somos nós que pagamos a conta de uma política econômica desumana e irresponsável.

O presidente Jair Bolsonaro precisar agir, “controlar” os preços dos combustíveis antes que os caminhoneiros parem o Brasil novamente, e com razão, pois já estão de novo com a corda no pescoço e ameaçam mais uma vez parar a economia em nome da sua própria sobrevivência.

O governo tem duas opções: continuar com os preços nas nuvens, mantendo os altíssimos rendimentos financeiros aos investidores nacionais e internacionais, ou mudar a política de reajuste dos combustíveis, levando em consideração o momento em que vivemos atormentados por uma crise sanitária e financeira, ou pode pagar muito caro por sua política antissocial.

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