“É indispensável organizar o nosso santuário interior e iluminá-lo a fim de que as trevas não nos dominem”. (Emanuel)
Já criamos a verdadeira coragem de identificar em nós aquilo que nos afasta desse processo de autoiluminação, equilíbrio e paz interior?
O homem quer conquistar o mundo, mas não tem a coragem de fazer a viagem para dentro de si, e identificar o que não está ajustado ao cumprimento da lei divina.
Vivemos reclamando que o mundo precisa de paz. Jesus ao ter contato com qualquer pessoa que encontrava ao longo da caminhada extraía de si o desejo mais amoroso e sincero: “A paz esteja convosco!”
Ao expressar este desejo podemos interpretar o recado direto de Jesus à todos nós, e a relação que Ele fazia do cultivo interno e pessoal desse estado de espírito, e da boa relação direta com o mundo exterior.
O Cristo na sua caminhada de relação nos provou que o estado de comunhão e elevação com as coisas do alto, favorecia diretamente na manutenção do estado de equilíbrio e controle emocional, discernimento e sabedoria ao olhar e interpretar o mundo exterior, e os comportamentos alheios.
É fato admitirmos a correta orientação de Madre Teresa de Calcutá: “Seja a mudança que deseja no mundo.” Não podemos permitir que a situações externas nos impossibilitem de recuperar e/ou construir um estado íntimo de tranquilidade e paz, que irá favorecer nossa boa adaptação em todos os cenários de vida que estamos inseridos e que dependem direta ou indiretamente das nossas decisões e comportamentos.
O Cristo é o nosso modelo a ser seguido, nossa inspiração eterna de construção da personalidade divina e grande mártir da paz. Fosse no cenário intimista e familiar apaziguando os ânimos dos discípulos em conflito, fosse no cenário de grande proporção diante o povo judeu, fariseus, autoridades romanas, onde conservando a sua paz interior e fé no criador, demonstrou com exemplo de submissão e obediência a vontade de Deus, permitindo-se a crucificação, mantendo a ternura e leveza de alma.
Existe uma necessidade interna (alma) que viabiliza uma procura à integração com a vida mais alta. Na atualidade isso torna-se mais intimamente evidente em cada um de nós, quando nos damos conta das necessidades que nascem do nosso íntimo, que estão ligadas diretamente a alma. Feliz aquele que começa a perceber e, principalmente, a atender estas necessidades buscando estreitar essa intimidade e integração com a vida mais alta (divina).
Percebemos que o mundo ao longo destes dois mil anos após a vinda do Messias, passa por várias crises de ordem religiosa, econômica, climática, geográfica, sanitária, como previsto no livro de Apocalipse. Estes abalos externos de grande proporção servem para nos remeter mais intimamente à necessidade urgente da humanidade a estabelecer essa integração intima e individual com as coisas do alto (divinas), que verdadeiramente construirá e solidificará nosso alicerce espiritual firme, para mudarmos em nós tudo aquilo que está desajustado com a vontade do criador e, consequentemente, transformará nossos pensamentos, palavras e atos e tudo ao nosso redor.
Que a paz de JESUS seja perene em nós e que através de nós ela permaneça em nosso meio.
Emanuelly Carvalho Hora é enfermeira especialista em gestão do SUS, palestrante espírita e articulista do Hora News.
Comente