O senador Rogério Carvalho (PT) disse, em entrevista à rádio Jovem Pan Aracaju, nesta segunda-feira, 16, que vai iniciar as discussões, junto ao Governo Federal, sobre a retomada de projetos com foco no desenvolvimento econômico de Sergipe.
Entre os temas considerados imprescindíveis pelo senador dos sergipanos, a exploração da carnalita, o retorno das atividades da Petrobras e Investimento na região do Baixo São Francisco são prioridades. “Nos próximos dias devo ter uma nova reunião com o presidente Lula para discutir a exploração da Carnalita em Sergipe”, afirmou,
“Esta é uma alternativa mais segura, econômica e viável do que se aventurar na exploração do potássio que tem na Amazônia”, acrescentou ressaltando a importância da atividade em solo sergipano que, ainda segundo ele, apresenta mais facilidade em todas as etapas, desde a exploração ao escoamento.
Outro ponto destacado por Rogério Carvalho, também dentro dessa temática, envolve as tratativas com a Agência Nacional de Mineração (ANM) para permitir que outras empresas possam operar no estado. “Vamos dialogar para evitar que empresas fiquem eternamente segurando a exploração de jazidas e impedindo o crescimento e o desenvolvimento econômico de Sergipe”, explicou.
Petrobrás
Rogério Carvalho também ressaltou a necessidade de implementar novas plataformas de exploração de petróleo em Sergipe. De acordo ele, que já adiantou que se reunirá com o futuro presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, apesar de o estado ser um grande produtor, faltou interesse das gestões políticas de investimentos neste sentido nos últimos anos.
“Portanto, sentarei com o presidente Jean Paul para antecipar a implantação de novas plataformas de petróleo em Sergipe, porque isso estava previsto para 2018, mas foi adiado para 2026. E o governo estadual não fez nada para evitar isso”, disparou.
O senador pontuou, ainda, que buscará formas para “retomar a base de operações em Sergipe”. “Afinal, a maior parte do petróleo do Nordeste está em nosso estado”, assegurou.
Baixo São Francisco
Questionado sobre o que vem sendo pensado sobre o Baixo São Francisco, Rogério Carvalho disse que é preciso “colocar a região no mapa do desenvolvimento”. “Dependendo de como o Governo Federal irá definir a distribuição das responsabilidades pelos órgãos federais, vamos ter uma capacidade de atuação por meio de empresas federais para resgatar essa região da miséria”, ressaltou.
Mas, para isso, Rogério aponta a necessidade de “tirar o Baixo São Francisco das mãos de grandes produtores rurais que submetem os pequenos produtores”. “Só haverá desenvolvimento quando a Codevasf se libertar do comando político que abandona os pequenos produtores e não investe na melhoria dos perímetros irrigados”, alertou.
“Tem muita coisa a ser feita no Baixo São Francisco. Desde o turismo, à piscicultura, assim como na rizicultura. Tudo isso é algo que precisa ser pensado e uma empresa pública federal pode ter atuação nessa área”, concluiu.
Por Assessoria de Imprensa
Foto: Janaína Santos
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