“Fundo eleitoral para vereador é fake news”, diz Almeida Lima

A afirmativa é de Almeida Lima, novo presidente do PRTB em Sergipe, e pré-candidato a prefeito de Aracaju. Ele mostra a lógica ao afirmar que “metade do recurso do fundo eleitoral fica com a nacional para investir em lideranças, e a outra metade é dividida pelo número de parlamentares federais eleitos”, explica.

E diz mais: “a exemplo da eleição passada, quando muitos candidatos a deputado estadual ficaram a ver navio, e não viram a cor do dinheiro do fundo de campanha, nesse ano será a mesma coisa, prometem, prometem e no final não vão cumprir nada”.

Almeida Lima afirma que “os donos de partido aqui no estado vão pegar o dinheiro para fazer a campanha de seus candidatos a prefeito e não de vereador pois, por partido, em 75 municípios, serão entre 500 e 1000 candidatos o que se torna impossível, além de não representar a prioridade para os deputados federais e senadores.

O pré-candidato a prefeito diz “ironicamente, na formação das chapas de vereador em todo estado, principalmente em Aracaju, o que mais tem influenciado os candidatos a se filiarem a partido A ou a partido B é a promessa de recebimento de dinheiro do fundo de campanha. Está todo mundo de olho no dinheiro, não percebendo que isso é fake news”.

No final o que vai dar muito é “a Polícia Federal e a Justiça serem chamadas para dentro da campanha. O candidato se complicar e ainda ter de responder na polícia e na Justiça”, adverte.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na segunda-feira (23), em entrevista à CNN Brasil, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pode realocar verbas do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral para combater o novo coronavírus.

“Se é no fundo eleitoral ou partidário que podem representar R$ 2,5 bilhões, não vejo problema, que se use”, diz. Contudo, o dinheiro previsto será bem menor do que se espera.

“Tem pré-candidato a vereador que conta com grandes valores do fundo partidário e escolheu seu partido em função dessa promessa. Pelo andar da falta de fundo, a candidatura vai se afundar nas urnas e amargar derrota e cobranças de credores”, conclui Almeida Lima.



Por Redação
Foto: Rosalvo Nogueira

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