Bolsonaro está cercado por traidores, diz Rodrigo Valadares

Nesta segunda-feira, 12, em suas redes sociais e durante entrevista a Rádio Comunidade FM, o deputado estadual, Rodrigo Valadares (PTB), lamentou a postura de diversos políticos que estão sendo apoiados pelo Governo Federal, afirmando que o presidente Jair Bolsonaro está cercado por traidores.

A declaração se deu após o parlamentar tomar conhecimento de uma notícia sobre Rodrigo Pacheco, informando que o senador poderá concorrer à presidência nas eleições de 2022.

“Rodrigo Pacheco foi eleito presidente do Senado com o apoio de Bolsonaro, se não fosse isso ele não teria chance nenhuma, e agora resolveu dar um ‘chute’ no presidente. Já declarou hoje, através de uma nota, que deverá se filiar ao PSD para disputar a presidência da república”, diz.

Segundo Rodrigo Valadares, essa é a realidade também no Nordeste, lugar onde o PT tem predominado.

“No Nordeste, praticamente todos os políticos já declararam apoio a Lula ou estarão em seu palanque. E quem estará aqui com Bolsonaro? Quais deputados federais defendem verdadeiramente o presidente aqui no Estado, nos municípios e interiores? Ficar em cima do muro é muito fácil”, lamenta.

O deputado lembra que os partidos nacionais que mais são apoiados pelo Governo Federal, através de Ministérios, cargos, emendas e recursos, são PP, PSD, PR e Republicanos. Nesse sentido, questiona qual desses apoiará o presidente em 2022.

“Esses são os partidos que mais tem ajuda do Governo Federal e naturalmente também apoiam nas votações. Mas quais desses estarão com o nosso presidente em 2022?”, questiona.

Para ele, a próximas eleições determinará se o Brasil voltará ao passado ou avançará para o futuro. Sendo assim, o presidente precisa entender que deve começar a fazer política no país.

“Enquanto Bolsonaro não se alertar e entender que precisa fazer política, valorizar quem o apoia e colocar para fora quem não está do seu lado, infelizmente vamos passar por todo esse vendaval diário”, observa.

Por fim, Rodrigo destaca que resultado de todo esse problema é a ausência de fazer parte de um partido.

“A partir do momento em que você não tem um partido, você não tem uma blindagem política para se defender… Vemos pancada nas redes sociais, mídia e não existe uma linha de enfrentamento. Naquela CPI você observa os 7 deputados de maneira sistemática atacando o Governo Federal e pouquíssimos a defender”, pontua.




Por Luísa Passos
Foto: Jadilson Simões/Agência Alese

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